Portugal com saldo negativo nos fundos UCITS no terceiro trimestre

O saldo entre subscrições e resgates em Portugal, nos fundos UCITS, foi negativa em 31 milhões de euros, no terceiro trimestre, evoluindo em sintonia com os restantes países do sul da Europa, revela o mais recente relatório trimestre da Efama (European Fund and Asset Management Associaion), sobre tendência na indústria de fundos. Na Grécia, o saldo negativo em 38 milhões de euros, em Itália de mil milhões e em Espanha em três milhões.

Por categorias de fundos UCITS, em Portugal as que registaram saídas líquidas de dinheiro mais acentuadas foram as de outros fundos (inclui fundos de fundos) – 75 milhões de euros -, seguindo-se fundos de obrigações (39 milhões) e de acções (37 milhões), enquanto a única categoria onde houve subscrições líquidas positivas foi a de mercado monetário, de 142 milhões de euros.

A tendência nesta categoria foi contrária à registada a nível europeu, onde, de acordo com a Efama, houve uma saída acentuada, com um saldo negativo de 30,6 mil milhões de euros; entre os 26 países considerados destacam-se França (-12,2 mil milhões de euros) e Luxemburgo (-11,6 mil milhões), sendo que em apenas oito houve subscrições líquidas positivas.

Já nos fundos de obrigações, o saldo no terceiro trimestre a nível dos associados da Efama foi positivo em 50,1 mil milhões de euros, o que compara com 42 mil milhões no trimestre anterior. Nos de acções houve subscrições líquidas negativas de 9,4 mil milhões de euros.

No total, os fundos UCITS tiveram um saldo positivo de 20 mil milhões de euros, no terceiro trimestre, em alta face ao valor de sete mil milhões entre Março e Junho.