Por onde andou a negociação de ETFs no sétimo mês do ano?

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Denis Vrublevski, Flickr, Creative Commons

No passado mês de julho, no Banco Best, Carlos Almeida, revela que se assistiu a “uma maior procura de ETFs que investem no mercado europeu”, tendo o maior destaque sido “do principal índice português, através do ETF da Comstage - Comstage PSI 20 UCITS ETF, do índice francês via ETF Amundi ETF CAC 40 UCITS, o índice alemão  DAX  através do ETF iShares Core Dax UCITS, assim como  o mercado espanhol com o ETF Amundi ETF MSCI Spain UCITS”.  O único ETF não europeu a constar do TOP 5 foi o “ETF Vanguard Total Stock Market ETF que tem o objetivo o replicar o índice norte-americano CRSP US Total Market Index que integra cerca de 3.700 empresas, representando deste modo, cerca de 100% das acções de empresas passíveis de serem investidas nos EUA”.

Isabel Soares, do Banco BiG, indica que “o mês de julho voltou a ser marcado pelos elevados volumes transaccionados em alguns produtos com exposição a Mercados Emergentes”. Em casos específicos de ETFs sobre regiões como China ou Japão, “verificaram-se fluxos significativos com predominância do lado das vendas, com alguns investidores a realizarem mais valias na sequência do movimento de valorização dos índices destes países ao longo dos últimos meses”. Tal como em junho, “os produtos iShares Euro Government Bond 3-5 Yr (a beneficiar do interesse dos investidores em produtos com exposição ao bloco soberano periférico) e iShares Euro Corporate Bond Large Cap voltaram a registar fortes inflows”, conclui a gestora de produto.

Do ActivoBank, Teresa Siopa, realça que “relativamente aos ETFs, continuamos a assistir aos mesmos veículos que são utilizados pelos nossos clientes, sobretudo como alocações táticas de curto-prazo”