Os vários motivos subjacentes aos resgates de maio

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__kel, Flickr, Creative Commons

Em maio, foram vários os motivos que guiaram as saídas dos clientes de alguns fundos estrangeiros. Em mais um mês marcado pela volatilidade, do BiG, Best e ActivoBank, indicam diversos motivos que fizeram com que os seus clientes optassem por resgatar o investimento que tinham em determinadas estratégias.

Do Banco Best, Rui Castro Pacheco, head of asset management, explica que no mês de maio se verificaram “resgates nos fundos de tesouraria”, onde “os retornos são já inexistentes em resultado dos atuais níveis de taxas de juro”.

No caso do ActivoBank, João Graça identifica essencialmente dois padrões que acabaram por marcar o caminho dos resgates em maio. Por um lado aponta “a concretização de mais valias em setores específicos, nomeadamente o Healthcare”. Por outro, fala da “saída de fundos de investimento “tradicionais”, ou seja, de gestão menos flexível e que apostam mais na segurança das obrigações”. Por via do “aumento da procura por outras fontes de rendibilidade no mês de maio”, João Graça explica que “por inerência, também o risco aumentou”.

No caso do BiG, Isabel Soares, gestora de produto, refere que em maio a única tendência identificada teve que ver com “a saída de algumas estratégias mais direccionais e focadas em sectores ou áreas geográficas específicas”. Referiu ainda que tal como noutros meses, “os resgates parecem associar-se meramente a realocações e rebalanceamento dos riscos das carteiras dos investidores”.