Os últimos dois anos dos fundos flexíveis

Nos últimos dois anos os mercados passaram por algumas vicissitudes que fizeram com que a volatilidade voltasse à ordem do dia. E os fundos flexíveis não fugiram à regra.

De acordo com os dados publicados pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP), os fundos flexíveis “não assumem qualquer compromisso quanto à composição do património nos respetivos documentos constitutivos”, sendo possível encontrar produtos completamente diferentes nesta categoria, que é composta por 16 fundos de investimento.

O grande ‘campeão’ nos últimos dois anos é o ES Plano Dinâmico. Gerido por Susana Vicente da GNB Gestão de Activos, o fundo consegue ter uma performance de 9,21% no período em análise. Tem sob gestão cerca de 160 milhões de euros, sendo que nas maiores posições, no final do ano, podemos encontrar dívida soberana, outros fundos de investimento da ‘casa’ e alguns futuros sobre índices como o Euro Stoxx 50 ou o Nikkei 225.

Com uma rendibilidade de 7,65% surge na segunda posição o CA Flexível. O fundo é gerido pela CA Gest e tinha nas suas maiores posições, no final do ano, dívida soberana de países periféricos europeus e ainda dívida corporativa de algumas empresas mundiais, como a Telefónica, Verizon ou Orange.

O último lugar do pódio é ocupado pelo condecorado BBVA Gestão Flexível, da BBVA Asset Management. Este fundo foi eleito nos dois últimos anos, de forma consecutiva, como o melhor fundo nacional misto flexível euro por parte da Morningstar, nos seus prémios anuais. No período analisado, o fundo consegue uma rendibilidade anualizada de 6,39% tendo ficado à frente de dois produtos da Banif Gestão de Activos: o Banif Investimento Moderado e ainda o Banif Investimento Crescimento, com ganhos de 6,37% e 5,19%, respetivamente.

Os fundos flexíveis nos últimos dois anos

Fonte: APFIPP a 31 de janeiro de 2015