“Os representantes dos agentes da indústria de fundos já iniciaram um amplo debate”

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Cedida

A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA) acaba de lançar o Relatório Anual ANBIMA 2013, uma publicação que passa em revista a atuação da entidade durante o ano passado.

O Relatório Anual que reúne as iniciativas da Associação que estão ligadas aos compromissos  assumidos com o mercado, tem ainda espaço para a mensagem em jeito de balanço do ano transacto, protagonizada pela presidente da Associação, Denise Pavarina. A líder da ANBIMA começa por referir: “Avançámos em muitas frentes em 2013 e várias das iniciativas que marcaram o ano devem consolidar-se ao longo de 2014”. Lembrando que as empresas brasileiras precisam de recursos, e que o mercado de capitais do país já constitui uma forte fonte de financiamento, Denise Pavarina sublinha que, ainda assim, “as empresas necessitam de mais”.

2014: ano de modernizar a indústria de fundos

Debruçando-se sobre a indústria de fundos de investimento, a presidente entende que esta área é “um segmento chave” não apenas para responder às necessidades dos investidores, “mas também para o próprio desenvolvimento do mercado de capitais”. Lembrando que a indústria de fundos brasileira é a sexta maior do mundo, Denise Pavarina assegura que em 2014 se vai iniciar “um amplo processo de reformulação das regras para esse segmento, que já completam uma década e, portanto, precisam de ser reavaliadas”.

Os representantes de todos os agentes da indústria de fundos já iniciaram um amplo debate cujo objectivo é construir uma agenda de modernização da indústria de forma a aumentar a sua competitividade”, prossegue.

Para a líder da Associação, um dos desafios que se coloca é o aumento da base de investidores. “Temos o desafio imenso de ajudar os brasileiros a abandonar a cultura de curto prazo, para que se preparem para tomar decisões conscientes e maduras em relação à sua vida financeira”, pode ler-se.