“Os países africanos vão ser os que mais vão crescer durante a próxima década”

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kibuyu, Flickr, Creative Commons

A ascensão do continente africano pode dizer-se que se deu num ápice. Aquele que já é um novo espaço emergente, tem também valor para a Franklin Templeton Investements, que já há alguns anos que aposta na segunda “leva” de emergentes, que se configura para lá dos BRICs.

Exemplo dessa “aposta” da entidade são o Templeton Frontier Markets, lançado em 2008, e o Templeton Africa, mais recente, lançado em maio de 2012. “Nestes mercados encontramos semelhanças com os BRICs de há 20 ou 30 anos atrás, tanto ao nível dos riscos, como ao nível das oportunidades”, dizem da gestora.

Países africanos na “crista” do crescimento

Dos 10 países que mais cresceram na primeira década do século XXI, 7 são africanos. “África já não é apenas um grande continente com uma imensa reserva de recursos naturais, é agora também uma região que está a começar a desenvolver a atividade industrial pela mão do sector financeiro, que, apesar de ainda ser pequeno e pouco desenvolvido, tem muito potencial”, recordam.

Aliando-se a estas caraterísticas, está também o facto da população ser muito jovem, o que faz com que da Templeton estejam convencidos de que os países africanos voltarão a ser “os que mais vão crescer durante a próxima década”.

O Templeton Africa tem 140 milhões de euros de património, e ao nível regional existe uma sobreponderação na Nigéria de 33%, e no Zimbabué de 6,5%. Ao nível sectorial, o portfólio do fundo sobrepondera o consumo básico, em 26%.