Os maiores fundos de pensões abertos no final de 2016

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EASTCOBBERMagazine, Flickr, Creative Commons

No final do ano passado, os fundos de pensões cuja sociedade gestora era associada na Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios - APFIPP - geriam mais de 17.976 milhões de euros, um valor que representa um incremento de 1,2% face ao final de 2015, onde o montante total ascendia a 17.761 milhões de euros. Recordemos que este valor representa 98% do mercado dos fundos de pensões portugueses.

A Associação divide o segmento dos fundos de pensões em quatro: Outros Fundos de Pensões Abertos, Fundos Fechados, Fundos PPR e ainda os Fundos PPA. Vai ser precisamente no primeiro segmento que nos vamos fixar nesta análise. Os outros fundos de pensões abertos são aqueles onde "não existe qualquer elo de ligação entre os diferentes aderentes ao fundo, estando a adesão apenas dependente da aceitação pela Entidade Gestora do Fundo", segundo revela a Associação, excluindo, também, os fundos PPR e os Fundos PPA, já que são enquadrados em categorias específicas. Assim, a categoria engloba os "fundos que não financiam nenhum dos planos de poupança", sendo que são os "únicos Fundos em que é possível, também, a adesão colectiva".

Estes fundos, no final de 2016, apresentam um património sob gestão de 1.459 milhões de euros, o que representa uma redução de quase 7% face ao final do ano de 2015. Percorrendo a lista de todos os fundos de pensões, verificamos que apenas seis ultrapassam a fasquia dos cem milhões de euros. O maior deles é o Caixa Reforma Prudente, que está a cargo da CGD Pensões e que no final do detinha um património sob gestão superior a 288 milhões de euros. Em termos de alocação, as obrigações taxa fixa euro representam cerca de 60% da carteira.

Os restantes fundos ficam abaixo do patamar dos 200 milhões de euros. Com 192 milhões vem o BPI Valorização que é da responsabilidade da BPI Pensões; sendo seguido do Horizonte Valorização, da Ocidental Pensões, com 137 milhões de euros. Em relação ao fundo da BPI Pensões, a sua carteira era composta maioritariamente por Obrigações de taxa fixa, com as ações a representarem a segunda maior fatia da carteira. Já o fundo da Ocidental Pensões é composto, em dois terços, por obrigações com as ações a representarem um quarto da carteira.

Os fundos de pensões aberto com mais de 100 milhões em património

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Fonte: APFIPP no final do ano passado