Os maiores fundos de curto prazo no mercado nacional

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fdecomite, Flickr, Creative Commons

O décimo-primeiro mês do ano trouxe aos fundos mobiliários nacionais um crescimento de 3,3% nos ativos sob gestão, face ao mês de outubro. Os dados publicados pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios – APFIPP – mostram que o valor total de montante gerido ascendia a mais de 11.707 milhões de euros. Se comparamos com o final do ano passado, o incremento situa-se em 1,1%.

O mercado nacional é composto por cerca de 190 produtos de investimento, com uma dezena a serem de curto prazo. A Associação classifica os fundos de curto prazo como aqueles que “investem em activos de elevada liquidez, sendo que mais de 50% dos activos em carteira devem ter prazo de vencimento residual inferior a 12 meses”. Essa dezena de produtos, no final de novembro, tinha sob gestão um património superior a 861 milhões de euros, representando mais de 7% dos produtos disponíveis.

Com mais de 56% do total do segmento surge o BPI Liquidez. É o maior produto da categoria com mais de 484 milhões de euros em património. Gerido pela BPI Gestão de Activos o fundo no final de novembro era, também, o quarto maior do mercado nacional. Na carteira do produto, no final do mês passado, o maior investimento ia para um depósito no Banco BPI, seguido de Bilhetes do Tesouro e de Obrigações soberanas alemãs. Também podemos encontrar obrigações corporativas da Semapa nos maiores investimentos.

Acima dos cem milhões de euros figura apenas mais um produto. Trata-se do Santander Multitesouraria que é da responsabilidade da Santander Asset Management. No final do mês passado o seu património era de 114,6 milhões de euros.

Com mais de 57 milhões de euros vem o terceiro maior produto do segmento: o Montepio Tesouraria. Gerido pela Montepio Gestão de Activos, o produto tem como maior investimento obrigações da Caixa Geral de Depósitos, seguido de um depósito à ordem no Montepio Geral. Encontramos ainda investimentos realizados fora das fronteiras nacionais, com obrigações da Intesa Sanpaolo ou  da Morgan Stanley.

Perto dos 50 milhões

Existem mais três produtos que ficam perto dos 50 milhões de euros em património, embora nenhum consiga atingir essa “barreira psicológica”. Com 49,1 milhões de euros vem o NB Tesouraria Ativa da GNB Gestão de Ativos, sendo seguido pelo Dunas Banco BIC Tesouraria denominado em euros, da Dunas Capital, com 46,9 milhões de euros. Já com 42,7 milhões de euros vem o IMGA Liquidez que é da responsabilidade da IM Gestão de Ativos.

Os ativos sob gestão dos fundos de curto prazo

Fonte: APFIPP no final de novembro