Os fundos de pensões abertos em destaque no último ano

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ricketyus, Flickr, Creative Commons

A Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património revelou a lista dos cinco fundos de pensões abertos que melhores rentabilidades apresentavam a 31 de agosto, onde estão incluídos dois produtos de nível de risco 3, dois de nível de risco 4 e apenas um apresenta o nível de risco 5. A Futuro, por sua vez, parece ser a entidade em destaque, apresentando dois produtos da sua responsabilidade neste top 5.

O primeiro lugar pertence, assim, ao único produto que ultrapassou a barreira dos 8% de rentabilidade anualizada. Falamos do Multireforma Acções, um fundo que apresenta um nível 5 de risco, gerido por Pedro Barata, que no período em questão registou ganhos na ordem dos 8,6%.  No final do mês de julho, este apresentava um volume de ativos sob gestão de cerca de 10,1 milhões de euros e uma preferência pelos sectores industrial e de consumo não-cíclico, que representam 16,41% e 15,95% da exposição sectorial total, respetivamente. Apesar de investir maioritariamente em ações, “o fundo poderá investir até 45% do seu património em obrigações de taxa variável e taxa fixa, instrumentos financeiros e do mercado monetário e cambial, papel comercial, instrumentos financeiros derivados, fundos de investimento imobiliário e fundos de investimento mobiliário harmonizados, não harmonizados e/ou especiais, incluindo Hedge Funds”, revela o prospecto.

Em segundo lugar surgem dois produtos geridos por entidades diferentes, ambos de nível de risco 4 e que registaram uma rentabilidade anualizada de 7,1% - o BPI Acções e o Horizonte Acções. O fundo gerido pela BPI Vida e Pensões detém um volume de ativos sob gestão superior a 70 milhões de euros, sendo que apesar das ações representarem o principal ativo em carteira, no final de junho, as obrigações de taxa fixa representam 37% da alocação total.

No que diz respeito ao fundo da responsabilidade da Ocidental Pensões, a composição da carteira é semelhante, com as ações a representarem mais de 50% da alocação total e as obrigações pouco mais de 36%. De acordo com os dados mais recentes, o fundo gere um volume de ativos superior a 14 milhões de euros.

Os dois restantes produtos são geridos pela Futuro, ambos com um nível 3 de risco. O quarto lugar pertence, então, ao Futuro XXI que registou ganhos anualizados na ordem dos 6,5% e apresenta um volume de ativos sob gestão de cerca de 1,1 milhões de euros. A carteira deste produto é composta maioritariamente por ações - 53,42% da alocação total – sendo que as ações de países desenvolvidos representam quase a totalidade da exposição a ações (44,60%).

O quinto e último lugar desta lista pertence ao VIVA, um produto que registou uma rentabilidade anualizada de 4,9%. O seu volume de ativos sob gestão ascende a 38,4 milhões de euros, sendo a sua carteira composta maioritariamente por títulos de dívida (61% da alocação total), divididos por obrigações de taxa fixa – 31,16% da alocação a títulos de dívida total – e por obrigações de taxa variável – 29,85% da alocação a títulos de dívida total.

As melhores rentabilidades dos fundos de pensões abertos no último ano

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Fonte: APFIPP, 31 de agosto