Os fundos de acumulação na última década

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jakeorigami, Flickr, Creative Commons

A Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios – APFIPP – divide os fundos imobiliários abertos em dois segmentos: os fundos de “acumulação” e os de “rendimento”. Os primeiros destacam-se por “não distribuírem rendimentos, reinvestindo automaticamente os rendimentos gerados pelas respectivas carteiras”, e vão ser neles que vai recair esta análise para os últimos dez anos, com referência a 31 de agosto.

Para a Associação, existem seis produtos imobiliários abertos de acumulação, com quatro a conseguirem apresentar rendibilidades anualizadas positivas na última década, à data de análise. O fundo que surge na dianteira é o CA Património Crescente que é gerido pela Square Asset Management e que regista uma rendibilidade anualizada é de 3,7%. Este fundo, nos últimos cinco anos, foi galardoado com o prémio de melhor portfólio imobiliário nos IPD European Property Investment Awards. O fundo nasceu em julho de 2005 e desde então já conseguiu amealhar mais de 350 milhões de euros em património, sendo o segundo maior produto do segmento no final de agosto.

Sob alçada da Interfundos vem o segundo melhor produto deste segmento na última década. Trata-se do AF Portfólio Imobiliário que atinge ganhos anualizados de 1,47% no período em questão.

Restantes abaixo de 1%

Existem mais dois fundos que registam valorizações positivas anualizadas ao longo dos últimos dez anos. Com 0,75% surge o fundo Finipredial, da responsabilidade da Montepio Valor. Com 0,72% de ganhos surge o NovImovest. Gerido pela Santander Asset Management. Este fundo é dos maiores nacionais em termos de imobiliário. No final de agosto, geria mais de 329 milhões de euros.

Os fundos imobiliários de acumulação nos últimos dez anos

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Fonte: APFIPP