A entidade suíça GAM representa duas gamas de fundos – a Julius Baer e a Gam Funds – e de cada uma destas, gere um produto que ostenta o selo Consistente Funds People, em Portugal. Falamos, por exemplo, do GAM Star Continental European Equity, um fundo de ações com enfoque em mercados da União Europeia, excluindo o Reino Unido. Gerido por Niall Gallagher, a estratégia centra-se numa construção de carteiras em que o profissional divide o risco das diferentes ações individuais em dois: o risco específico e o risco sistemático, por factores, como momentum, capitalização bolsista, estilo ‘growth’, ‘value’, etc. Esta gestão de risco que, no fundo surge após todo o processo de análise fundamental das empresas, critérios qualitativos na sua seleção, visitas e conversas com os quadros diretivos, análise macro e screening mais global do universo de ações europeias, é de extrema relevância, dado que elimina qualquer enviesamento que o portfólio possa ter. Permite ainda obter uma verdadeira diversificação e balanceamento de riscos em termos da construção da carteira.
O outro produto, o Julius Baer BF Local Emerging, é um fundo de obrigações de mercados emergentes ou denominadas em moedas desses mercados. O fundo é gerido por Paul MacNamara desde que foi lançado em 2000. O gestor é, segundo Natalia Wolfstetter, analista da Morningstar, “um dos gestores mais experientes no universo de dívida de mercados emergentes em moeda local”. A equipa procura manter uma exposição geográfica dentro de uma banda de +/- 10% do benchmark JP Morgan GBI Global Diversified Index, mas sempre dissecando o mercado em busca de obrigações e divisas que oferecem valor. “A gestão combina screenings quantitativos do universo de investimento, no sentido de identificar países que mostram desenvolvimentos interessantes a nível fiscal, com research acerca dos desenvolvimentos geopolíticos e discussões cara-a-cara com os próprios legisladores”, explica Natalia Wolfstetter.
