Os fundos da Eurizon Capital com selo Funds People

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A italiana Eurizon Capital é a face da gestão de ativos do Intesa Sanpaolo Group e é uma entidade especializada em produtos para institucionais e retalho. Trata-se de uma das maiores gestoras de ativos de Itália que investe em obrigações governamentais ou em empresas cotadas. 

Em Portugal a gestora disponibiliza cerca de três dezenas de produtos, com três deles a ostentarem o selo de Consistente Funds People. Cada um deles tem uma política de inevstimento diferente: um em obrigações, um em ações e outro mais flexível. Um deles é o Eurizon EasyFund Bond High Yield, gerido conjuntamente entre Elena Musumeci e Raffaella Tommaselli. O fundo foi criado no primeiro trimestre de 2001 e tem como objetivo “alcançar a médio prazo um retorno médio superior, num portefólio de títulos de dívida high yield”, segundo se pode ler no prospecto de produto. Para que isso se atinja, o produto investe em “títulos obrigacionistas ou high yield emitidos por empresas privadas de qualquer país e denominados em qualquer moeda, incluindo produtos de grau especulativo”.

Ações voltadas para os mercados emergentes

Um outro produto que ‘leva ao peito’ o selo de Consistente Funds People é o Eurizon EasyFund Equity Emerging Markets New Frontiers. O responsável pelo fundo, nascido em fevereiro de 2013, é Luigi Antonaci. O grande objetivo do fundo é “conseguir um crescimento de capital ao longo do tempo, gerando um rendimento em linha com o seu benchmark”, no caso o 100% MSCI Frontier Markets Index com os Gulf Cooperation Council (GCC) Countries limitados a 25%. Para isso, o fundo investe em ações dos denominados “novos mercados fronteira”. Por exemplo, ativos de países como o Kuwait, Vietname ou Marrocos estão entre os principais investimentos do fundo.

Flexibilidade ‘de ponta’

O outro produto que ostenta o selo Consistente Funds People é o Eurizon EasyFund Azioni Strategia Flessibile. Criado há cerca de 6 anos, o fundo tem um horizonte de investimento recomendado elevado para o que é mais usual: sete anos. O fundo tem como objetivo bater os retornos registados historicamente em ações de países ocidentais, a longo prazo, “mantendo a perda potencial máxima da carteira nos 14,8%”. Em termos de investimento, “pelo menos 45% da carteira tem de estar aplicada em ações, obrigações convertíveis em ações ou em qualquer outro instrumento financeiro ligado às ações”, revela o prospeto do produto. A gestão está a cargo de Corrado Gaudenzi.