Os fundos abertos de acumulação em 2016

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Fred Erickson, Flickr, Creative Commons

A Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios – APFIPP – já publicou o último relatório referente ao segmento imobiliário nacional. No final do mês de setembro, o valor em carteira das entidades que são associadas situava-se em 10.465,9 milhões de euros, um valor mais baixo em 0,6% do que o montante atingido em agosto. Recorde-se que as entidades associadas da APFIPP apenas representavam, no final de setembro, 89,12% do mercado nacional, publicado pela CMVM.

Uma das categorias em que a APFIPP divide o segmento é aquela que junta os fundos abertos de acumulação. O mesmo será dizer que estes fundos são aqueles que “não distribuírem rendimentos, reinvestindo automaticamente os rendimentos gerados pelas respectivas carteiras”. No final de setembro, este segmento somava quase dois mil milhões de euros, sendo o segundo maior segmento nacional.

Oito produtos compõem a categoria

O segmento é composto por oito produtos, geridos por seis entidades gestoras. O maior fundo da categoria é o CA Património Crescente que é da responsabilidade da Square Asset Management. Este fundo tem-se destacado ao longo dos últimos anos, tendo sido galardoado com o prémio de melhor portefólio imobiliário nos IPD European Property Investment Awards nos últimos cinco anos, de forma consecutiva. Em termos de valor de carteira, no final de setembro o seu montante ascendia a quase 359 milhões de euros, com a rendibilidade anualizada a atingir os 3,21% nos últimos doze meses, e perto dos 3% ao longo dos últimos três anos.

Em termos de valor de carteira, logo depois vem o fundo NovImovest. Sob alçada da Santander Asset Management, o fundo ultrapassa os 329 milhões de euros ativos sob gestão sendo, inclusive, o terceiro maior fundo imobiliário nacional, de entre as entidades que são associadas na APFIPP. Nos últimos doze meses, a sua rendibilidade é de 1,73%.

O terceiro maior fundo da categoria é o Imonegócios, gerido pela Imofundos. No final de setembro, o valor em carteira superava os 264 milhões de euros e nos últimos prazos de análise, as suas rendibilidades situam-se abaixo de 0%.

A evolução dos ativos sob gestão

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Fonte: APFIPP. Valores em milhões de euros.