Os ETFs mais populares no mês de Abril

8701411543_d2d0925ffa
757Live, Flickr, Creative Commons

 

No mês de Abril, os ETFs da iShares sobre diferentes activos subjacentes marcam forte presença no Activo Bank e no Banco Best onde, segundo a direcção de investimento, “os ETFs mais procurados em Abril tinham o denominador comum de serem admitidos à negociação nos EUA e negociados em dólares”.

No que refere aos activos subjacentes, estes são globalmente semelhantes, o que reflecte uma procura relativamente homogénea por parte dos investidores. Verifica-se, portanto, que os ETFs mais negociados foram os sobre o ouro, sobre o índice MSCI Japan, sobre o S&P 500 e ainda sobre futuros do VIX.

Rui Castro Pacheco, do Banco BEST, referiu que “em termos de activos subjacentes, o Vanguard FTSE Emerging Markets acompanhou o movimento de subida dos mercados de acções durante a segunda metade do mês, registando uma valorização de 6,14%. Continuámos a assistir à receptividade para o investimento em acções norte-americanas (como o iShares Core S&P 500 ETF). Na sequência da forte correcção do ouro (desvalorização de 13,5% a 12 e 15 de Abril) os investidores encontraram aqui oportunidades de investimento, verificando-se uma maior procura pelo ETF iShares Gold Trust, que teve uma valorização próxima de 9% na última quinzena de Abril”.

Semelhante percepção tiveram os clientes do Activo Bank e Banco BiG onde nos ETFs mais negociados no mês passado também constam produtos cujo activo subjacente é o ouro (SPDR Gold Trust).

Aliás, a direcção de marketing do Activo Bank destacou “as compras de prata e de ouro, precisamente no seguimento das correcções verificadas nas últimas semanas do mês de Abril”. Acrescentou, ainda, uma nota relativamente aos “ETFs sobre os futuros do VIX que representam algumas das preocupações dos clientes com a continuação do bom desempenho dos mercados accionistas”. Este tipo de fundos cotados foram escolha dos investidores tanto nesta entidade como no Banco BiG.

Finalmente registaram-se, no Activo Bank, reembolsos em ETFs mais alavancados, “o que se traduz também na redução da exposição dos clientes aos mercados accionistas optando por estratégias sem alavancagem”, afirmaram nessa entidade.