“Os argumentos a favor de Japão mantêm-se de pé”

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mrhayata, Flickr, Creative Commons

O Partido Liberal Democrático do primeiro-ministro, Shinzo Abe, assegurou una maioria na câmara alta em conjunto com o seu companheiro de coligação. Abe pode continuar o caminho com a terceira onda de reformas económicas ‘Abenomics’. “Acreditamos que isto é positivo para as acções japonesas e mantemos a nossa sobreponderação. Os outros argumentos a favor de Japão também se mantêm de pé. Estima-se que o crescimento das receitas ao longo deste ano e próximo seja de 60%, a  taxa de crescimento mais elevada do mundo. Os dados económicos também estão a superar expectativas", afirmam no ING Investment Management.

Segundo explica a gestora num artigo, o 'momentum' económico, de receitas e político são as principais determinantes da rendibilidade regional dos mercados. “Portanto, mantemos a nossa sobreponderação a acções nipónicas". Mas não é o único mercado que vêem como atractivo, "Além destes, sobreponderamos ligeiramente as acções europeias", afirmam.

Na gestora explicam que o BCE e o Banco de Inglaterra reiteraram a sua intenção de manter uma política monetária acomodativa durante um extenso período de tempo. “Ambos têm implementado mais medidas de apoio que deverão ajudar a controlar a volatilidade graças à maior visibilidade das políticas. Uma atitude da Fed mais estricta em comparação com o BCE e o Banco de Inglaterra deveria ser positiva para o dólar, favorecendo, por sua vez, as entradas em divisas de empresas europeias. A Europa também apresenta boas expectativas relativamente ao ‘momentum’ económico relativo. Portanto, sobreponderamos Europa face a Estados Unidos”.