Orey prevê vender participações na OP Incrível e FAWSPE este ano

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Cedida

A Orey prevê alienar as participações na OP Incrível SGPS SA e na FAWSPE – Empreendimentos e Participações SA ainda durante este ano, concluindo assim um processo de teve início há mais de um ano e que encontrou entraves na conjuntura internacional.

“Desde Novembro de 2011, e pese embora a difícil situação conjuntural internacional vivida durante o ano de 2012, o conselho de administração da sociedade tem efectuado todos os esforços para a venda das participações na OP Incrível SGPS SA e na FAWSPE, os quais se consubstanciam em contactos com investidores, no sentido de tomarem parte da posição do grupo”. E considera “como de elevada probabilidade a venda destas participações, esperando a Orey concretizar a venda durante o decurso de 2013”, refere a sociedade no relatório e contas.

Quanto ao fundo de ‘private equity’, que agrega as participações não financeiras da Orey nas áreas de transporte e logística, o objectivo do conselho de administração é “efectuar a dispersão da sua participação” no fundo, “através de aumentos de capital sucessivos , com a entrada de novos investidores, que irá diluir a sua participação menos relevante que o actual”. No relatório e contas é referido ainda que a gestão do fundo de ‘private equity’ vai passar “a ser efectuada por equipas de gestão próprias e especializadas, não controladas pela gestão do grupo” e as suas decisões “são autónomas e estes investimentos são avaliados pela administração do grupo num óptica de investimento financeiro e do seu retorno”.

Em 2012, o grupo Orey teve um lucro de nove milhões de euros, o que representa um aumento de 55,2% face ao ano anterior. No mesmo documento é referido que, apesar do resultado consolidado ser positivo, “continua a existir um desequilíbrio em actividades em continuidade e as operações em descontinuação, em resultado da alteração efectuada com a colocação de empresas não financeiras no fundo de ‘private equity’, como já tinha acontecido em 2011”. A sociedade, acrescenta, espera que, a partir deste ano, “com todo o reposicionamento estratégico concluído, esta realidade se altere, se corrija este desequilíbrio e que os resultados das operações descontinuadas sejam residuais”.