Ordens sobre instrumentos financeiros mantêm crescimento no mês de março

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CCØ BAY, Flickr, Creative Commons

De acordo com dados disponibilizados pela CMVM, no mês de março o valor das ordens sobre investimentos financeiros recebidas pelos intermediários ascenderam a  a 10.756,9 milhões de euros, um aumento de 20,9% relativamente a fevereiro. O primeiro trimestre de 2017 regista assim, um crescimento de 43,3% face ao período homólogo de 2016.

As ordens relativas a instrumentos financeiros de dívida privada registaram o maior crescimento, com um aumento de 39% para os 3 648,8 milhões de euros. Por outro lado, na dívida pública o aumento foi de 9% para 4 052 milhões de euros. Já do lado das ações o aumento foi de 4% para os 2 127 milhões de euros.

No mês de março as gestoras de ativos residentes registaram um crescimento de 2,8% face a fevereiro relativamente a ordens executadas, tendo a atividade sido mais expressiva no âmbito das ações. Contudo, seguros e ‘não institucional’ foram os investidores com maior atividade neste tipo de ativo, segundo o que relata o Regulador. Entre os não residentes, o segmento cujo volume de ordens foi maior foi o de dívida pública.

No primeiro trimestre do ano vemos que os investidores não institucionais lideram nas transações em ações, enquanto que os investidores institucionais lideram nos instrumentos de dívida.

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No que diz respeito aos principais destinos das ordens executadas sobre ações fora de Portugal, destacam-se Espanha, Estados Unidos e França. Por outro lado, do lado das ordens executadas sobre títulos de dívida, os principais destinos foram Alemanha, Luxemburgo e Estados Unidos.

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O valor das ordens sobre instrumentos financeiros derivados registou um crescimento de 121,6% para 10 858 milhões de euros, enquanto que o número de contratos negociados aumentou 0.6%.

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