Oportunidades de investimento para 2013 nas diversas classes de activos

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Cedida

Carla Bergareche, directora geral da Schroders para Portugal e Espanha, abriu a conferencia que contou com uma centena de profissionais do sector.  

Segundo esta, as conferências organizadas anualmente pela Schroders são uma prova do "compromisso com o mercado português", com o qual os "mais reconhecidos gestores partilham ideias de investimento".

Tentando responder à questão "será 2013 um ano pacífico na Europa?" Keith Wade, economista chefe da entidade, afirmou que este ano constitui um  desafio, especialmente as decisões políticas numa maior integração da União Europeia, no sentido da união fiscal e bancaria.

A gestão do risco e a menor tolerância a perdas foi abordada por Nicolaas Marais, que destacou ainda a combinação das várias derivadas dos activos na construção de portefolios multiactivos do que a simples ponderação entre diferentes classes.

Após um ano de 2012 extraordinário no segmento obrigacionista, Gareth Isaac falou da confiança como factor chave na intensificação da actividade económica. É expectável a subida das 'yields' e, portanto, o retorno em 'corporate bonds' poderá ser negativo uma vez que assistimos a um estreitamento dos 'spreads' relativamente às obrigações soberanas. No entanto, o gestor não considera provável que estejamos perante um 'bear market' estrutural.

No mercado europeu de acções, Martin Skanberg considerou que o BCE tem em mãos  importantes decisões que deverão reduzir o prémio de risco das acções. Quanto ao sector privado, as empresas apresentam uma solidez financeira e atractivas avaliações, tanto historicamente como comparando com os seus pares globais. Em conclusão, o gestor afirma que a Europa é um região diversificada onde os investidores podem encontrar boas oportunidades e actualmente cotadas a desconto. 

A abordagem aos mercados  emergentes por Jim Barrineau na perspectiva da dívida e Allan Conway nas acções. Para ambas as classes de activos a liquidez abundante nos mercados é um factor favorável, apesar do risco iminente e, que requere uma boa gestão, da inflação.

Entrevistas com os diversos gestores durante as próximas semanas em fundspeople.pt.