O que mais preocupa as empresas portuguesas?

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fran_hi, Flickr, Creative Commons

Foi em Davos que recentemente se deu a conhecer o “Global Risks Report 2015”, desenvolvido pelo World Economic Forum. Neste contexto o Grupo Marsh & McLennan Companies (MMC) realizou o Estudo “Raio-X aos Riscos 2015 – A Visão das Empresas Portuguesas”, que identifica os riscos que as empresas portuguesas consideram mais relevantes quer em Portugal, quer no Mundo.

O Estudo Nacional realizado pelo Grupo MMC revela que o desemprego é apontado por 40% das empresas portuguesas, como sendo o principal risco que o Mundo enfrenta, seguindo-se a “crise financeira” com 38% dos votos. As “alterações climáticas” e os “ataques terroristas em grande escala” ocupam o terceiro lugar, com 31%, e a “instabilidade social”, em quarto lugar, é valorizada por 30% dos questionados.

Também a “crise da zona euro”, a “disparidade de rendimentos” e os “ataques cibernéticos” são outras das preocupações apontadas, por 27% dos inquiridos. Já os riscos económicos e sociais predominam no top 5 dos riscos que o Mundo enfrenta, segundo as perspetivas das empresas.

Crise fiscais e liquidez: principais riscos para 2015

Concretamente sobre 2015, o estudo indica que o maior risco que as empresas esperam enfrentar no decorrer do atual ano é a “crise financeira, as crises fiscais e as de liquidez”, sendo estes factores uma preocupação para 54% dos inquiridos.  Logo a seguir os questionados falam do ‘perigo’ referente à “instabilidade política e social”.  Em terceiro e quarto lugares aparecem a “recessão” e a “concorrência”, riscos atribuídos por 35% e 30% dos inquiridos.

O “Global Risks Report 2015” indica ainda que o principal risco que as empresas portuguesas vão enfrentar durante este ano são as crises de liquidez, o que demonstra uma sintonia entre os dois Estudos efetuados: o global e o português.

Outra das conclusões indica que a gestão de riscos é uma preocupação à qual as empresas dedicam algum do seu tempo. 41% das empresas questionadas aponta que a importância dada à gestão de riscos é elevada, enquanto 39% refere que a sua preocupação é suficiente.