O desempenho dos fundos de investimento imobiliários em 2019

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Images_of_Money, Flickr, Creative Commons

A prosperidade assistida nos mercados financeiros em 2019 impactou positivamente os resultados da generalidade dos fundos de investimento mobiliários. Já no universo dos fundos de imobiliário, os reflexos desse movimento foram mistos, havendo diferentes níveis de rentabilidade em diferentes categorias de fundos.

Segundo dados divulgados de entidades associadas da APFIPP, o conjunto dos fundos imobiliários abertos registou, em média, rendibilidades positivas no ano passado. Nos fundos abertos de acumulação, a média das rentabilidades em 2019 rondou os 1,53%,  para a qual contriburam os resultados obtidos pelos fundos AF Portfólio Imobiliários (Interfundos), CA Património Crescente (Square Asset Management) e Imonegócios (Imofundos), todos com valorizações acima dos 5% no último ano. Além disso, estes produtos também se destacam pela dimensão das suas carteiras, já que a no final de novembro passado eram os fundos com maior montante de ativos sob gestão de todo o conjunto.

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entre os fundos abertos de rendimento, a média das rentabilidades foi ligeiramente mais elevada, situando-se nos 3,14%. Nesta categoria é atribuído relevo aos desempenhos dos fundos Fundimo, da Fundger, e Imofomento, da BPI Gestão de Ativos, que valorizaram 6,26% e 5,63% no ano passado, respetivamente. Tal aconteceu com os fundos do segmento anterior, também são estes os produtos que detinham mais património nas suas carteiras a 30 de novembro.

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No que toca às restantes categorias de fundos, o cenário é mais pessimista dado que praticamente todos os segmentos registam rentabilidades médias negativas. A exceção vai para os fundos fechados de arrendamento que conseguiram ganhos médios de 6,95% e cuja estratégia mais afortunada valorizou 102,41% no ano findo.

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