Negócio de Wealth Management e Advisory do BiG com crescimento de 3,9% na receita líquida em 2019

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O BiG apresentou os resultados relativos à atividade em 2019, nos quais está patente que  obteve um resultado líquido consolidado de 42,1 milhões de euros, o que compara com 23,1 milhões de euros em 2018. O produto bancário atingiu os 88,1 milhões de euros, (55,2 milhões de euros em 2018), e a rentabilidade dos capitais próprios (ROE) atingiu os 11,4% (6,7% em 2018). O rácio consolidado Tier 1 Capital do BiG a 31/12/19 foi de 43,2%, que compara com 31,5% no final de 2018;

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Os proveitos operacionais em 2019 aumentaram 60% para 88,1 milhões de euros, sendo que, "de uma forma geral, os resultados beneficiaram das receitas mais elevadas de Tesouraria e Mercado de Capitais, acompanhadas pelo aumento da margem financeira e das comissões associadas às atividades de corretagem e gestão de ativos, que compensaram os custos mais elevados associados ao investimento realizado em Espanha e ao aumento do número de colaboradores para apoiar o crescimento."

Wealth Management e Advisory

Especificamente sobre esta área de negócio do BiG, que segundo o banco "serve clientes de retalho e institucionais com diferentes necessidades e expetativas através de uma abordagem multicanal integrada, apoiada por uma plataforma proprietária de serviços bancários e de negociação, e por uma rede de unidades de negócio em Portugal, Espanha e Moçambique", observamos o contributo para os resultados com uma receita líquida de 33,4 milhões de euros em 2019, o que compara com os 32,1 milhões de euros em 2018 (+3,9%). "Para este valor, contribuíram as comissões líquidas – provenientes dos serviços de corretagem e gestão de ativos – e a margem financeira associada à margem de responsabilidades alocada aos produtos de poupança e produtos de investimento, ao invés de produtos de crédito. As comissões líquidas aumentaram 27,9%, num ano em que os clientes foram mais ativos na negociação de ativos financeiros e demonstraram maior interesse em soluções de gestão de ativos. O crescimento neste segmento tende a apresentar uma tendência sustentável, não exponencial. O financiamento relacionado com clientes do banco provém essencialmente desta área. A contribuição deste segmento para a receita líquida total decresceu em termos relativos, tendo em consideração o aumento dos proveitos gerados em mercados financeiros", pode ler-se no relatório & contas.

As comissões de corretagem, gestão de ativos e operações bancárias representaram 32% do total em 2019, face a 29% no ano anterior. "Esta tendência reflete a ênfase na acumulação de ativos de atividades de poupança, investimento,negociação, custódia e outras transações bancárias. Por diversas razões – concorrência por parte de bancos com diferentes necessidades de financiamento através da captação de depósitos e as taxas de mercado em valores próximos de zero num panorama de lento crescimento da Europa – o banco tem como objetivo para o futuro um aumento das comissões superior ao da margem relacionada com atividades de financiamento", comentam do BiG.

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