Dos fundos que compõem a análise comparativa, o da Morgan Stanley é o mais antigo, tendo sido lançado há 20 anos. Durante esse longo período a estratégia do fundo manteve-se: "investir com um estilo bottom-up num portfólio concentrado de empresas de alta qualidade, bem geridas e a preços razoáveis", como explica o seu gestor, Bruno Paulson. Essa seleção de títulos, que se modifica em função das características do mercado (o fundo possui uma taxa de rotatividade entre 20% e 25% num ano), permitiu-lhe gerar um alfa nos últimos três anos de mais de 5% segundo dados da Morningstar no final de janeiro, o que implica quase metade dos 10% de retorno anualizado que o fundo alcançou nesse período.
Atualmente, o fundo encontra o maior potencial em setores e indústrias ligados a produtos básicos de consumo, software e serviços em tecnologia de informação, bem como em tecnologia aplicada aos serviços de saúde. "Continuamos a acreditar que as empresas são capazes de combinar ativos intangíveis poderosos, geralmente marcas e redes, com a capacidade de crescer com um alto retorno sustentável sobre o capital operacional", afirma Paulson.
