Montepio Tesouraria: o maior fundo da Montepio Gestão de Activos

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Role Bigler, Flickr, Creative Commons

Nascido no final de setembro de 1993, o Montepio Tesouraria é o maior fundo de investimento gerido pela Montepio Gestão de Activos. No final do mês de maio o produto tinha quase 80 milhões de euros em património, o que representa cerca de um quarto do total do montante gerido pela entidade.

O produto é classificado pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios – APFIPP – como sendo um fundo de curto prazo. Verificando o prospeto oficial do produto, constatamos que o património do fundo será constituído por "obrigações, numerário, depósitos bancários, papel comercial, unidades de participação de outros fundos de investimento”. Terá de ter “em permanência entre 50% e 85% do seu valor líquido global investido em valores mobiliários, instrumentos do mercado monetário e depósitos bancários com prazo de vencimento residual inferior a 12 meses, não podendo os depósitos bancários exceder 50% do valor líquido global do fundo”.

Também a questão do rating é importante para a seleção da carteira em termos de ativos. O documento oficial do produto refere, no que diz respeito às obrigações de taxa fixa, que “os emitentes destes ativos serão entidades governamentais e empresas do sector público e privado, sendo os ratings mínimos aceites pelo fundo de B (Standard & Poors) e B2 (Moody’s)”.

De acordo com a carteira do produto, disponível através do portal Morningstar, o maior investimento no final do mês de maio concretizava-se em obrigações da Caixa Geral de Depósitos, seguido de um depósito a prazo no Montepio Geral. Nas dez maios posições do fundo encontramos, ainda, títulos de dívida soberana italiana. 

Rendibilidades sempre presentes

O fundo tem conseguido apresentar sempre rendibilidades assinaláveis. Nos seis primeiros meses do ano o seu retorno foi de 0,066%. Já nos últimos dois anos a rendibilidade anualizada situou-se nos 0,43%, sendo que a cinco anos atinge mais de 1,66% de ganhos.

Em termos anuais, e analisando desde 2003, verificamos que o melhor ano do produto foi o de 2012, altura em que atingiu uma rendibilidade de quase 4,5%.

A evolução dos ativos sob gestão do fundos

Fonte: APFIPP nos últimos dois anos