“Moçambique”, para ver no Teatro Maria Matos

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Os três elementos mais antigos da mala voadora nasceram em Moçambique. Um deles é Jorge Andrade. Apesar de ter vindo para Portugal com quatro anos, propõe-se a construir uma autobiografia como se tivesse vivido em Moçambique toda a sua vida. E para que a sua história se torne credível, vai ter de impô-la à História do país. E se o teatro documental só tem interesse se contar mentiras, trazem-se imagens efetivamente documentais para o contexto ficcional do teatro, ficcionando-as de um modo que não visa a verdade. Visa antes, como um romance histórico, inventar uma história cujo contexto advém da História. Jorge Andrade fará parte da História de Moçambique.

Em cena até dia 27 de setembro,  sexta, sábado e terça-feira às 21h30, e domingo às 18h30.