Mês de maio com nova queda do valor global dos fundos imobiliários nacionais

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Final de mais um mês e nova queda no valor líquido global dos fundos imobiliários nacionais. De acordo com o relatório publicado pela Associação Portuguesa de Fundos, Pensões e Patrimónios, no final do passado mês de maio registou-se um decréscimo mensal de 0,1% no valor global dos fundos imobiliários para 9.398,5 milhões de euros. Contudo, à semelhança do que se verificou no mês de abril, o panorama alargado a um ano é mais positivo, verificando-se um crescimento de 2,6% nos montantes sob gestão.

O relatório revela, ainda, que no quinto mês de 2018 se verificou a liquidação de dois fundos fechados, o Investfundo IV e o Lamego Premium. Para além disto, foi excluído da amostra o fundo fechado Costa Atlântica devido ao facto deste ter entrado em liquidação. Tendo em conta estes movimentos, o número de fundos incluídos na amostra do relatório desceu de 191 para 188.

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Fonte: APFIPP, maio de 2018

Outra questão referida no relatório é a transferência da gestão dos fundos Imoconvento e Imoimperial da Selecta para a GEF, bem como a transferência do BF Invest da Interfundos para a LYNX Asset Managers.

Square Asset Management sobe ao terceiro lugar

No que concerne ao panorama das entidades gestoras, poucas alterações se verificaram durante o mês de maio. Isto porque a Interfundos manteve o primeiro lugar, com uma quota de mercado 16,3%, assim como a GNB – SGFII manteve o seu segundo lugar, com uma quota de mercado de 15,2%.

Não obstante, um dos destaques é a ascensão da Square Asset Management ao terceiro lugar, detendo agora uma quota de mercado de 10,6%, resultante de um valor líquido global de 996,4 milhões de euros. Recorde-se que, no mês de abril, a Fundger e a Square Asset Management partilhavam o mesmo lugar, ambas com uma quota de mercado de 10,5%.

GEF foi a entidade que mais cresceu

Outro dos destaques deste quinto mês de 2018 é o facto da GEF ter sido a entidade que maior crescimento registou, tanto em termos percentuais, com um crescimento de 12,9% como absolutos, com mais 32,9 milhões de euros. Tal como é destacado no relatório, este desempenho deveu-se, essencialmente, à transferência da gestão dos dois fundos fechados anteriormente geridos pela Selecta.

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Fonte: APFIPP, maio de 2018