Mercado de custódia em Portugal fica mais concentrado

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Dados divulgados pela CMVM mostram que o montante de ativos mobiliários registados em entidades residentes em Portugal decresceu 5,5% no terceiro trimestre do ano para 227,3 mil milhões de euros. Desde o início do ano, a quebra é menor, em termos relativos, atingindo os -1.1%. Contudo, de destacar as duas rubricas que mostraram um crescimento no trimestre, nomeadamente a rubrica de Dívida Pública e de Outros Valores Mobiliários de clientes residentes.

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Indicadores divulgados mostram que a concentração do mercado cresceu no período, evidenciando o domínio das cinco maiores entidades custodiantes que agregam 85,9% dos ativos sob custódia. Destas, as quatro primeiras - BCP, Novo Banco, CGD e Santander Totta - cresceram em 2018, com especial destaque para o Novo Banco (+9,1%), Banco Santander Totta (8,1%) e CGD (+7,6%). No trimestre, contudo, estas entidades sofreram perdas de menor amplitude.

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Em termos de variações destacadas no trimestre, releva-se a quebra de 17,1% dos valores custodiados pela sucursal em Portugal do Deutsche Bank, e de 22,3%, do Banco Português de gestão. Do lado oposto, observamos um crescimento de 18% dos ativos custodiados pelo Banco LJ Carregosa, de 17,1% dos ativos da Golden Broker e de 25,2% do Banco Invest.

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