Menos América, mais Europa e Emergentes: a tendência nos ETFs

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Do mês de abril para o mês de maio, no Banco Best, Carlos Almeida, diretor de investimentos da entidade, indica que existiu uma “maior procura por ETFs de obrigações, com destaque para dois ETFs de investimento em obrigações governamentais da sociedade gestora BlackRock, o iShares Euro Government Bond UCITS  e o ETF iShares Euro Aggregate Bond UCITs”. Já a preferência por acções europeias mantém-se, “através do do ComStage PSI20 UCITs ETf e do Amundi ETF MSCI Spain UCITS ETF”. Finalmente, no top de maio destaque ainda para “um ETF sobre o Ouro através do iShares Gold Trust, que procura acompanhar a evolução do preço do ouro em mercado”.

Do ActivoBank, João Graça, destaca que “relativamente aos ETFs, continuamos a assistir aos mesmos veículos que são utilizados pelos nossos Clientes, sobretudo como alocações táticas de curto-prazo, consoante a maior ou menor volatilidade dos seus subjacentes. Destaque para o ETF db x-trackers II global sovereign índex”.

 

 

Do banco BiG, Rui Broega, diretor de investimentos, refere que existiu “uma evidente rotação geográfica com redução nos índices americanos e maior compra nos índices europeus e emergentes”. Desta forma, “os investidores parecem ter-se posicionado num plays de valor relativo comprando small caps, europa e emergentes e vendendo índices americanos. Os fundamentais e valorizações parecem justificar este posicionamento todavia em face da forte negociação intra-mês é dificil afirmar que se trata de um posicionamento estrutural com um horizonte mais largo de investimento”, conclui.