Mapa das captações nos fundos UCITS: onde se posicionou Portugal?

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Stewf, Flickr, Creative Commons

Julho, agosto e setembro não foram os melhores meses para Portugal no que diz respeito às captações líquidas de cada uma das categorias de fundos UCITS. As últimas informações que a EFAMA disponibiliza e que resumem as entradas de dinheiro nos fundos harmonizados durante o terceiro trimestre, indicam que foram 20 os países em análise que conseguiram arrecadar entradas de dinheiro.

Portugal sai fora deste universo. Juntando-se a países como a Alemanha, França Grécia, Liechtenstein, Holanda e Bulgária, no terceiro trimestre de 2014, o nosso país assistiu a resgates na ordem dos 460 milhões de euros no total dos fundos com marca UCITS.

Em termos de saídas de dinheiro, apenas a Holanda e a França, com resgates de 1.210 milhões de euros e 1.334 milhões de euros, respetivamente, viram sair mais dinheiro do que Portugal.

A categoria de fundos mais fustigada nos fundos harmonizados nacionais foi a denominada de “outros fundos” que, segundo a EFAMA, pode incluir fundos de fundos. Os resgates líquidos nesta categoria foram os mais proeminentes e ultrapassaram os 400 milhões de euros.  Os fundos de obrigações, por seu lado, assistiram à saída de 129 milhões de euros, enquanto nos fundos de ações os resgates foram muito próximos dos 50 milhões de euros. Ainda que num valor baixo, também os fundos mistos sofreram resgates, na ordem dos 6 milhões de euros.

Fundos de mercado monetário “seguraram-se”

A única categoria de produtos que conseguiu captações positivas foi a que abrange os fundos de mercado monetário. No terceiro trimestre a soma de dinheiro que entrou neste conjunto de produtos ultrapassou os 123 milhões de euros.

No ano, todas as categorias captam à exceção de uma

O terceiro trimestre de 2014, ainda assim, não abalou por completo os fluxos ao longo do ano. Todas as categorias de fundos UCITS, à exceção de uma, a de fundos de ações, conseguem desde o início do ano, até setembro, captações líquidas positivas. Na totalidade, os fundos UCITS portugueses alcançam subscrições líquidas de quase 660 milhões de euros no período referido.