Menos dois fundos no mercado português em julho

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@Doug88888, Flickr, Creative Commons

O mês de julho foi novamente penalizador para o mercado de fundos mobiliários nacional. E assim foi por duas vias: ativos sob gestão e número de fundos. No que concerne o primeiro campo, dados divulgados pela APFIPP mostram que os ativos sob gestão em fundos mobiliários nacionais recuaram 1,8% no mês para 11.977,8 milhões de euros. Isto reflete um montante de resgates na ordem dos 386,8 milhões de euros e de subscrições de 159,7 milhões. A estes montantes soma-se a liquidação de dois fundos, num valor de 72,5 milhões de euros, fechando um saldo de subscrições líquidas negativo de -299,7 milhões de euros.

No que se refere ao decréscimo do número de fundos, este adveio precisamente da liquidação já referida de duas estratégias de maturidade definida, o Santander Ibérico Maio 2013 e o Santander Ibérico Premium Julho 2013, ambos da Santander AM. Existem agora 151 fundos mobiliários domiciliados em Portugal

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Contudo, o decréscimo do volume sob gestão em fundos mobiliários nacionais deste ano não foi ainda suficiente para anular os ganhos que se verificaram durante o ano passado. Face ao período homólogo de 2017, os AuM apresentam ainda um crescimento de 2,2%.