JP Morgan Europe Equity Plus supera os 20% de rendibilidade a um, três e cinco anos

iNUOM0IxZn_M
Cedida

O JP Morgan Europe Equity Plus é um fundo de acções europeias com um património de 130,19 milhões de euros, obtendo cinco estrelas no rating da Morningstar. A estratégia implementada é de sucesso, uma vez observadas as rendibilidades a um ano, 22,16%, a três anos, 58,65% e a cinco anos, 23,35%, de acordo com dados da própria sociedade gestora. O fundo distingue-se, assim, no primeiro decil de melhores fundos na categoria” Morningstar Acções Europa grande capitalização estilo valor.

 

Tradicionalmente os fundos de acções europeias tendem a adoptar a estratégia de posições longas oferecendo a exposição à classe de activos. A novidade do JP Morgan Europe Equity Plus Fund é, precisamente, "a flexibilidade necessária para, além de deter posições longas nos valores que consideram ter potencial de revalorização, aproveitam igualmente oportunidades em acções com uma perspectiva de desvalorização através de posições curtas", explicou Paul Shutes numa apresentação recente em Lisboa. Desta forma, duplicam-se as fontes de rendimento dada a maior exposição bruta ao mercado e uma exposição líquida de 100%.

 

O fundo foi criado a fim de aproveitar ao máximo o potencial do mercado accionista europeu, em grande parte por ter sido uma região colocada à margem do investimento devido à instabilidade macroeconómica e política. Contudo, depois do verão de 2012, perante a comunicação do compromisso por parte dos principais bancos centrais de fazer "o que fosse necessário" para apoiar a economia global, verificou-se um movimento de regresso ao investimento no mercado de acções europeu que contemplava títulos altamente atractivos. Isto denota, na opinião de Paul Shutes, gestor de carteiras da J.P. Morgan AM, que "as empresas da Europa  apresentam balanços sólidos, uma “saúde” financeira restabelecida e boas perspectivas de crescimento ao nível das receitas".

 

Paul Shutes destacou empresas que cumpriam os critérios de investimento, ou seja, uma valorização atractiva, alta qualidade da empresa e estar no 'momentum' em que a mesma tenha uma 'outperformance' relativamente ao mercado. A Easyjet é uma dessas empresas por apresentar uma história de crescimento dos lucros num sector altamente competitivo.

 

Numa perspectiva macro, Paul Schutes referiu que "existe uma diferença entre a realidade e a percepção que se tem do investimento em acções europeias", dado que apesar da debilidade económica dos países, de ainda não se verificar uma recuperação efectiva, do sentimento económico se manter fragilizado, existe uma determinada descorrelação entre as economias domésticas e a 'performance' do mercado accionista. O director de investimento em acções europeias, Michael Barakos, tinha, numa entrevista recente à Funds People, comentado que "a economia europeia desempenhava um papel irrelevante no seu mercado accionista".