ISR e ETFs: combinando investimentos e impacto social

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TRIBUNA de Pedro Coelho, diretor UBS ETF para a Península Ibérica, da UBS Asset Management. Comentário patrocinado pela UBS AM.

A comunidade financeira tem reconhecido o comportamento socialmente responsável em todas as suas vertentes como uma tese de investimento de crescente relevância para os investidores. Por essa razão, as instituições financeiras estão a ampliar o acesso a estes temas de investimento através da aplicação de modelos de análise ASG (nos quais se usam critérios ambientais, sociais e de bom governo corporativo) à selecção de valores, criando, por exemplo, índices financeiros baseados em critérios ASG e replicando-os através de veículos passivos, como os ETFs.

Durante os últimos anos temos visto um crescimento muito forte em termos de activos sob gestão nas estratégias de ISR: em termos mundiais, o total de ativos alcança o bilião de dólares e, dentro da parte de gestão indexada - fundos ou ETFs - nos cinco últimos anos passámos de representar uma quota de mercado de 6% para quase 12%.

Esta revolução no mundo da gestão responde ao claro desejo dos investidores de criar impacto na sociedade através dos seus investimentos. Se a isto adicionarmos o facto de que incorporar critérios ASG melhora o controlo de risco e não implica ter que sacrificar retornos, parece que esta revolução está apenas a começar.