O mês mais pequeno do ano trouxe, face ao mês de janeiro, um decréscimo de 1,5% nos ativos sob gestão das entidades que gerem patrimónios e que se encontram associadas na Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios – APFIPP. Essa redução fez com que o valor total se fixasse nos 58.262 milhões de euros. Note-se, ainda, que esse valor é representativo de 91,5% do valor global das carteiras sob gestão discricionária em Portugal, de acordo com os dados do regulador.
Portugal em destaque nos valores mobiliários
No final do mês passado, o valor investido pelas gestoras de patrimónios em valores mobiliários (excepto fundos de investimento) era de 43.886 milhões de euros, um valor mais baixo em cerca de 2,5% face ao mês anterior. Apesar da queda nos valores totais, o investimento em valores mobiliários portugueses cresceu ao longo do mês passado. Os dados da Associação mostram que houve uma evolução de 1,27% para mais de 19.436 milhões de euros. Em termos monetário o crescimento foi de cerca de 250 milhões de euros.
O maior crescimento percentual ocorreu nos valores mobiliários da África do Sul que cresceram 17% para mais de 5,4 milhões de euros.
Fundos de investimento em queda
Tal como aconteceu em janeiro, também o mês de fevereiro trouxe uma diminuição do investimentos em fundos. Os dados da Associação mostram que o investimento total caiu quase 2% para um valor próximo dos 5.985 milhões de euros. O dinheiro aplicado em fundos da União Europeia decresceu cerca de 1% para um valor superior a 3.591 milhões de euros. Também os fundos domiciliados em Portugal seguiram a mesma tendência com a redução a situar-se em cerca de 5% para um total de 1.674 milhões de euros. A única rubrica que viu o valor crescer, em fevereiro, foi o investimento em fundos em “outros países” que fechou o mês com mais de 718 milhões de euros, ou seja, mais de 0,39% do que em janeiro.