Investimento em UPs internacionais supera os 2.000 milhões de euros

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Avyfain, Flickr Creative Commons

O mês mais pequeno do ano trouxe crescimento ao mercado nacional de fundos de investimento. Segundo os dados publicados pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP) de janeiro para fevereiro houve um aumento de 2,3% nos ativos sob gestão dos fundos mobiliários, tendo fechado o mês com mais de 11.875 milhões de euros de volume gerido. 

De acordo com o relatório mensal publicado pela Associação, a “liquidez denominada em euros” era a fatia mais importante da carteira dos fundos, representando 32,5% do valor investido, ou seja, mais de 3.860 milhões de euros. A segunda categoria mais representada é a de “obrigações diversas euro” com mais de 3.000 milhões de euros de "peso". De realçar que existem mais de duas centenas de produtos disponibilizados pelas entidades gestoras nacionais.

Fundos de investimento com mais de 2.400 milhões

A terceira maior fatia pertence aos fundos de investimento, sendo que estes, naturalmente, dividem-se em dois universos: nacionais e internacionais. As UPs de fundos de investimento internacionais foram das rubricas que mais cresceram em fevereiro, ao terem um incremento de 9,1% para mais de 2.143 milhões de euros. Com este valor, representam cerca de 18% da carteira dos fundos mobiliários em Portugal.

Já as UPs de fundos de investimento nacionais apresentaram um caminho contrário. Em fevereiro, face ao mês anterior, houve uma diminuição em cerca de 4%, tendo fechado o mês com uma representação nos fundos mobiliários de 2,2%, ou seja, 266 milhões de euros.

Ações em rota ascendente

Também o investimento direto em ações sofreu um aumento, no caso de quase 7% para perto de 1.300 milhões de euros. As ações de cotadas sediadas na União Europeia, Suíça e Noruega continuam a ser as preferidas, com quase 580 milhões de euros de investimento efetuado. No entanto, as ações foram as que mais aumentarem em fevereiro, com uma valorização de 10,7% para 271 milhões de euros.

As categorias mais representadas nos fundos mobiliários nacionais

Fonte: APFIPP a 28 de fevereiro