Investimento em UPs de fundos: quais as casas em destaque?

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iboogaloo, Flickr, Creative Commons

Do vasto leque de possibilidades que as gestoras dispõe para executar o investimento via fundos, existem várias opções de o fazer. Para além das ações, obrigações, e outro tipo de ativos, os fundos de investimento destas casas podem optar por investir noutro tipo de fundos.

Através do último relatório da APFIPP referente ao mês de outubro observa-se que as gestoras de fundos nacionais aplicavam 285,9 milhões de euros em unidades de participação (UPs) de outros fundos nacionais, enquanto que em fundos estrangeiros essa quantia é relativamente mais avultada. Segundo o mesmo documento o investimento em UPs de fundos estrangeiros superava os 2.400 milhões de euros, no final do décimo mês do ano. 

IMGA: a que mais  “olha” para os fundos estrangeiros

A entidade que mais dinheiro aplica em UPs de fundos estrangeiros é a IM Gestão de Ativos. No final de outubro a entidade somava mais de 700 milhões de euros investidos em produtos de casas internacionais, segundo o que relata a Associação. A Caixagest não fica muito atrás. A gestora, dos 4,1 mil milhões de euros que tem sob gestão em fundos mobiliários, reserva para as UPs de fundos internacionais uma parcela de 658 milhões de euros.

Os fundos da Santander Asset Management, por seu turno, têm um investimento em expertise estrangeiro por via de UPs de produtos que se cifra em mais de 623 milhões de euros.

Na rota do que é local ganha a Caixagest

Olhando para os 285,9 milhões de euros aplicados em UPs de fundos nacionais pode dizer que a Caixagest é a entidade que mais contribui para esse valor.

São os fundos da gestora que investem mais de metade – 191,3 milhões de euros -  das suas aplicações nas unidades de participação de outros fundos nacionais.

A IMGA - que lidera no que toca ao investimento em UPs de fundos estrangeiros – é a segunda entidade com mais dinheiro investido nas unidades de participação dos produtos do mercado nacional.