Investimento em fundos mobiliários avança mais de 4% nas carteiras de patrimónios

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As sociedades gestoras de patrimónios em março passado deram especial importância ao investimento em fundos mobiliários. Segundo o que a APFIPP relata no seu relatório mensal, o investimento protagonizado por estas entidades em fundos mobiliários foi o que mais avançou no passado mês de março.

O aumento neste tipo de ativos cifrou-se em 4,33% face a fevereiro, alcançando muito perto de 5 mil milhões de euros no final de março.

Olhando em específico para cada uma das categorias de fundos, denota-se que o maior incremento de investimento aconteceu ao nível das unidades de participação de fundos monetários portugueses, investimento que aumentou mais de 9% para os 63,3 milhões de euros. Igualmente, as UPs de fundos mobiliários de obrigações estrangeiros registaram também um aumento superior a 7% no mês, atingindo os 1,14 mil milhões de euros de montante aplicado, no global das entidades.

Olhar mais focado na bolsa nacional

Tanto por via de fundos de investimento, como ao nível do investimento direto em ações nacionais, denotou-se no mês em análise um maior enfoque das gestoras de patrimónios na bolsa nacional, num mês em que a volatilidade do índice baixou face a períodos anteriores, e em que o PSI-20 conseguiu valorizar acima de 5%.

O investimento em unidades de participação de fundos mobiliários de ações nacionais cresceu 3,66% no período, alcançando mais de 154 milhões de euros no total de volume gerido pelas gestoras de patrimónios. No caso das ações nacionais, o aumento percentual ultrapassou os 6%. No final de março o investimento em ações nacionais ultrapassava 1,16 mil milhões de euros, comparativamente com os 1,09 mil milhões de fevereiro.

Liquidez em baixa

Em sentido contrário importa realçar o recuo de investimento na categoria ‘liquidez+outros ativos’. De fevereiro para março o investimento nestes ativos tinha caído mais de 7%, para o patamar dos 7,7 mil milhões de euros.