Indústria brasileira de ‘privaty equity’ e capital de risco em forte crescimento

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O corte agressivo nas taxas de juro, o maior entre os países do G20, está a encorajar os fundos de pensões brasileiros a vender obrigações soberanas e a investir em ´private equity’, referiu Clovis Meurer, presidende da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (Abvcap), disse à Bloomberg. O banco central cortou a taxa de referência (Selic), em quatro pontos percentuais nos últimos 10 meses, para um recorde de 8,5%. O crescente apoio por parte do banco de desenvolvimento e de alterações na regulação da concorrência, estão também a estimular o negócio, salientou.
“Com a descida constante da taxa Selic, os fundos de pensões têm procurado alternativas às obrigações governamentais”, afirmou Meurer, numa entrevista telefónica à Bloomberg.”Têm sido boas notícias para o negócio de ´private equity´”, acrecsentou.
Os fundos liderados pelo ex-banqueiro central Arminio Fraga, Gavea Investimentos e Vinci Capital Gestora de Recursos, levantaram 7,1 mil milhões de dólares no ano passado, o que compara com 1,1 mil milhões no ano anterior, de acordo com um relatório da Emerging Markets Private Association. Os fundos chineses levantaram 16,6 mil millhoes, enquanto o montante dos fundos indiano ascendeu a 2,7 mil milhões.