Gestoras de activos destacam papel dos fundos como instrumento de poupança

As sociedades gestoras de activos nacionais consideram que os fundos de investimento podem vir a ter um papel ainda mais relevante como instrumento de captação de poupança e de preparação para a reforma, destacando a gestão profissional, rendibilidades e diversificação que oferecem.

Na Zona Euro “assiste-se a um processo de viragem de uma sociedade de consumo para uma sociedade de poupança, que beneficiará todos os segmentos de aforro e, em especial os fundos de investimento, onde se assiste a uma recuperação gradual de uma base extremamente deprimida”, refere Pedro Mello e Castro, administrador do Banif IB Gestão de Activos, à Funds People Portugal.

Neste âmbito, Susana Vicente, ‘head of investment department’ da ESAF, destaca o papel dos fundos mobiliários, “sempre um instrumento privilegiado de captação de poupança em qualquer contexto de mercado”. São, salienta, “a forma mais eficiente para obter uma maximização da rentabilidade dada a diversidade na oferta de produtos e a certeza de obter uma gestão dinâmica e profissional para a selecção dos activos onde investir, especialmente num contexto onde a poupança para o futuro é cada vez mais crítica”.

Um factor também destacado pela Caixagest, nomeadamente no contexto da preparação para a reforma. “Vemos os fundos de investimento com um papel cada vez mais relevante na oferta na oferta de alternativas numa outra vertente, onde se regista uma preocupação crescente dos portugueses, a poupança para a reforma”, refere, em resposta à Funds People Portugal.

Neste campo, os fundos de investimento “poderão dar um contributo útil, que passa pelo desenho de soluções de investimento de complemento de reforma adaptadas às necessidades dos clientes, em termos de horizonte temporal e padrão de distribuição de rendimentos”, salienta a gestora do grupo Caixa Geral de Depósitos.