Gestão discricionária: valor das carteiras aumenta em 2017

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Continuamos na senda dos balanços relativos ao ano de 2017, desta feita no segmento de gestão discricionária. De acordo com os dados publicados pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património, verificou-se um aumento de 2,1% no valor das carteiras sob gestão discricionária no final do ano transato, tendo o montante ascendido a 57.203,7 milhões de euros.

BMO GAM com crescimento anual de 13%

No que diz respeito ao panorama das sociedades gestoras, a Caixagest manteve o primeiro lugar, com um volume de ativos superior a 21 mil milhões de euros, o que se traduz numa quota de mercado de 38,1%. Em segundo lugar terminou a BMO GAM, que com um volume de ativos sob gestão de cerca de 14.728,8 milhões de euros detém uma quota de mercado de 25,7%. Imediatamente a seguir surge a BPI Gestão de Activos, que gere um volume de ativos superior a 7 mil milhões de euros, detendo uma quota de mercado de 12,3%.

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Fonte: APFIPP, 31 de dezembro de 2017

Durante 2017, a sociedade que maior crescimento apresentou, em termos absolutos, foi a BMO GAM, aumentando o seu volume de ativos sob gestão em 1.695,5 milhões de euros (13%). A Dunas Capital, por sua vez, apresenta-se como a sociedade gestora que mais cresceu, em termos percentuais, com 56,6% (4,5 milhões de euros).

Classes de ativos com maior peso em carteira

Quanto à composição das carteiras de gestão de patrimónios no final de dezembro de 2017, a dívida pública representava 46,2% do total das carteiras, sendo a classe de ativos mais preponderante. Esta é, inclusivamente, a classe de ativos que maior aumento do peso na estrutura das carteiras, passando de 42,7% para 46,2%.

Estrutura da carteira 

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Fonte: APFIPP, 31 de dezembro de 2017