Gestão de patrimónios reduz risco em setembro

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scatman1, Flickr, Creative Commons

Como foi dado conta num recente artigo publicado pela Funds People, o montante sob gestão discricionária do agregado das entidades associadas da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (que representam 90,2% do mercado) recuou no mês de setembro para 57.860 milhões de euros. Isto representa um quebra de 0,7% face ao mês anterior, ou seja cerca de 58 milhões de euros em termos absolutos.

No entanto, o mês de setembro trouxe também consigo algumas variações significativas na alocação de ativos do agregado das carteiras. Em primeiro lugar, de destacar a queda significativa dos montantes alocados ao investimento direto em ações. Esta representou uma quebra de 5,29% no seu agregado (142 milhões de euros), mas foi muito mais pronunciada no segmento de ações nacionais que contraiu 10,39%, bastante acima da queda verificada no valor de mercado do índice PSI 20. O investimento direto em ações europeias e ações americanas seguiu o mesmo caminho com quebras na ordem dos 5,4% e 4,65%, respetivamente. De destacar a estabilidade da rubrica de outras ações internacionais, num período menos positivo para os mercados emergentes, bem como o facto de estes números não refletirem ainda os movimentos acentuados que se verificaram nos mercados no início de outubro.

Por outro lado, é de destacar as rubricas de dívida pública, que verificaram um crescimento do seu peso, embora marginal. Em termos absolutos, a rubrica de dívida pública em euros cresceu 123 milhões de euros, compensando em parte a quebra verificada no investimento direto em ações. Por fim, destaque para o crescimento de 3,46% da rubrica de fundos de ações portugueses, num montante absoluto de cerca de 6 milhões de euros.

EVOLUÇÃO DAS APLICAÇÕES DAS CARTEIRAS DAS S.G.P

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Fonte: APFIPP