Gestão de ativos do Millennium BCP cresce 13,7%

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Os resultados do Millennium BCP relativos aos primeiros 9 meses do ano, divulgados ontem em conferência de imprensa, dão conta de um aumento de 1,0% nas comissões líquidas, de janeiro a setembro deste ano, comparando com o mesmo período do ano passado. Desta forma, as comissões líquidas somaram um total de 503,6 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, comparando com os 498,4 milhões de euros do mesmo período de 2012.

A dar o maior contributo para este número estiveram as comissões relacionadas com os mercados, que atingiram os 101,0 milhões de euros, mais 10,9% do que nos primeiros nove meses do ano de 2012. A gestão de ativos do Millennium BCP teve um papel importante no incremento destas comissões, já que aumentou 13,7% comparando com o período homólogo de 2012, atingindo assim os 34,7 milhões de euros no final de setembro. Uma contribuição positiva deram também as operações sobre títulos, que nos primeiros nove meses do ano somavam 66,3 milhões de euros, o que se traduziu num aumento de 9,5% face aos primeiros nove meses do ano que passou.

Venda da participação no Piraeus Bank

Menos positivos foram os resultados ao nível das operações financeiras, cujo “desempenho nos primeiros nove meses de 2013 foi determinado pela atividade em Portugal ao beneficiar, nomeadamente, da valorização dos warrants relacionados com a participação detida na Piraeus Bank, no montante de 79,1 milhões de euros, e o efeito negativo associado a operações de cessação de créditos no montante de 54,1 milhões de euros”, pode ler-se no comunicado da entidade. De destacar é precisamente a venda da participação do banco português no grego Piraeus, que se concretizou no 4.º trimestre de 2013, com um ganho em core tier I de 40pb.

Polónia, Moçambique e Angola

No que diz respeito ao resultado líquido do banco, o resultado foi negativo em 597,3 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, “tendo sido condicionado sobretudo pela atividade em Portugal, refletindo especialmente os desempenhos da margem financeira dos resultados em operações financeiras e das dotações para imparidade do crédito e para outras imparidades e provisões, apesar das diminuições dos custos operacionais”, diz o banco.

Durante a apresentação dos resultados, Nuno Amado, Presidente do banco, fez questão de reforçar como uma das prioridades o “desenvolvimento continuado do negócio na Polónia, Moçambique e Angola”.