Fundos Estruturados com maior popularidade dentro do segmento ‘private’

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Vil.Sandi, Flickr, Creative Commons

O bom desempenho dos fundos estruturados, em 2012, deveu-se, maioritariamente, à categoria de fundos imobiliários, que cresceu 95,3%, seguido de fundos em participações, com uma taxa de crescimento de 49,2%, e os fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs) que cresceram 37,7%. Os números evidenciam, segundo o boletim ANBIMA de Fevereiro, a procura deste segmento investidor por alternativas mais rentáveis e com prazos mais longos de maturidade do investimento.

As aplicações em fundos de investimento, pela banca privada, cresceram entre Dezembro de 2009 e Dezembro de 2012, 100,98%, situando-se no final do ano passado nos 244,6 mil milhões de reais. Na distribuição dos activos sob gestão, devidamente segmentados, os fundos representam a maior posição. Seguem-se o investimento em obrigações (com 166,1 mil milhões de reais em Dezembro de 2012) e em acções (83,4 mil milhões de reais). A categoria “previdência aberta” que corresponde ao regime complementar de apoio à reforma também apresenta a melhor variação percentual, em 2012, 44,6%.

Comparando as aplicações do ‘private’ com a carteira da indústria de fundos como um todo, o perfil menos conservador do segmento revela-se. Assim, os fundos multimercados detêm uma participação bastante superior (56,2%) do que a verificada na indústria (24,8%). A menor alocação de recursos ocorre nos fundos curto prazo e referenciado DI (10,4%) em relação ao global dos investidores (18,1%). A diferença do perfil em relação às aplicações em fundos de obrigações é evidente: 15,6% face aos 37% da indústria dos fundos, salienta a ANBIMA.