Fundos estrangeiros representam 8,9% nas carteiras dos fundos nacionais

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vpickering. Flick. Creative Commons

No fecho de Junho, analisando a composição das carteiras dos fundos mobiliários portugueses, verifica-se que o investimento em unidades de participação (UPs) de fundos de investimento estrangeiros ascende aos 1.206,1 milhões de euros, segundo dados da CMVM.

Este valor é claramente superior à percentagem alocada em fundos nacionais, 3,5%, correspondendo a 473,6 milhões de euros. Apesar desta diferença entre os meses de Maio e Junho, registou-se uma variação positiva de 2,5% para os fundos portugueses em detrimento dos internacionais.

As categorias de fundos, excluindo os fundos de fundos, nas quais constam, entre outros investimentos, UPs de fundos nacionais são os fundos tesouraria euro, os de acções internacionais, os mistos com predominância de acções, os mistos com maior peso de obrigações, os fundos poupança reforma, os poupança acções, os flexíveis.  Por outro lado, dados da APFIPP, mostram que o investimento em fundos estrangeiros é comum a todas as categorias de fundos com excepção dos tesouraria euro.

Nos fundos especiais de investimento, no seu todo, o valor investido em UPs de OICVM estrangeiros é igualmente superior ao de UPs de fundos nacionais, embora a percentagem das segundas tenha subido (mais 4,58% para 289,5 milhões de euros) comparativamente ao mês de Maio, enquanto o peso dos fundos estrangeiros decresceu cerca de 7,46%.  

É na categoria dos fundos especiais de investimento imobiliários que se verifica maior volume de investimento em UPs de fundos estrangeiros (243.635.568 euros).