Fundos de tesouraria e segmentos “específicos”: o rumo das saídas em março

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No passado mês de março, as três plataformas nacionais dão conta de resgates em fundos de investimento de distintas áreas, que, contudo, deixam antever algumas tendências no que toca às áreas de investimento menos favoráveis para os investidores.

Do BiG, Isabel Soares, gestora de produto da entidade, revela que no mês “os principais movimentos de outflow parecem estar associados a realocações de carteiras (em muitas situações por substituição directa de produtos que asseguram genericamente o mesmo tipo de exposição)”. Outro dos movimentos sentidos foi “ao nível de saída em segmentos mais específicos como small caps ou convertíveis”.

No caso do ActivoBank, João Graça assinala que “a saída de posições com pouco potencial, como cash, ou onde exista alguma incerteza mais evidente como as eleições norte-americanas”, foi o que marcou o ritmo dos resgates.

Rui Castro Pacheco, head of asset management, referencia que a única classe de ativos onde notaram mais resgates este mês “foi nos fundos de tesouraria, onde a pressão da descida de taxas de juro tem levado a que o retorno dificilmente consiga ser positivo”.