Fundos de renda fixa são líderes em captações no primeiro trimestre do ano

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2punys, Flickr, Creative Commons

A captação líquida no primeiro trimestre deste ano alcança os 67,8 mil milhões de reais, dos quais 27,8 mil milhões se direccionaram aos fundos de renda fixa e 19,9 mil milhões aos fundos de curto prazo. No que refere especificamente ao mês de Março e, segundo o boletim de Março da ANBIMA, a categoria de renda fixa teve uma captação líquida negativa de 4,8 mil milhões de reais enquanto os de curto prazo receberam 1,15 mil milhões de reais.

A categoria multimercados que têm vindo a ser opção dos investidores que procuram alternativas perante um cenário de baixas taxas de juro e numa lógica de diversificação receberam, no primeiro trimestre, 3,8 mil milhões de reais. Os fundos de previdência que têm, igualmente, vindo a ser um investimento ‘core’ para os investidores brasileiros foram os que mais captaram em Março, além dos fundos de investimento em participações. Estas duas categorias de fundos registaram um valor de entradas aproximado aos 2,7 mil milhões de reais.

Os fundos de acções, cujo investimento tem vindo a aumentar a par da menor aversão ao risco por parte dos investidores, receberam, em Março, 2,29 mil milhões de reais e acumulam uma captação líquida, no trimestre, de 5,8 mil milhões de reais.

Os fundos Referenciado DI e os de dívida externa apresentam, no ano até Março, subscrições líquidas negativas de 3,29 mil milhões e 41,3 milhões de reais, respectivamente.