Nos últimos seis meses o saldo é negativo. Entre fevereiro e agosto os fundos de pensões nacionais cresceram em apenas dois meses, com os restantes quatro a apresentarem rendibilidades negativas. De acordo com a consultora Mercer, a rendibilidade mediana estimada em agosto foi negativa em 2,2%. Ainda assim, desde do início do ano o valor é positivo, com uma evolução de 1,2%.
Entre os ativos que compõem os fundos de pensões nacionais, foi nas ações que se verificou a maior queda, com uma perda de valor de 7%. As ações europeias resvalaram 7,3% enquanto as ‘outras’ decaíram 6,4%.
Também nas obrigações o saldo foi negativo, com a queda a situar-se nos 0,6%. Neste segmento a maior descida aconteceu nas obrigações de taxa fixa euro, com um deslize de 0,8%.
Para Rui Guerra, Partner da Mercer, “os fundos de pensões portugueses obtiveram em Agosto uma rendibilidade mediana estimada de -2,2%. Esta performance resultou do desempenho negativo das obrigações e das ações. Os resultados de Agosto foram influenciados pelo impacto da China nos mercados mundiais, o receio em torno do abrandamento económico e da intervenção das autoridades chinesas no mercado de capitais levou a grande volatilidade a nível global. Na Europa, o mês foi também marcado pela redução da compra de ativos por parte do BCE”.