Fundos de investimento avançam 4% nas carteiras dos fundos de pensões

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A componente de obrigações continua a ser a de maior relevância dentro dos fundos de pensões abertos e fechados. É o que demonstra o último relatório trimestral da APFIPP com dados de setembro, onde se indica que o total das obrigações vale muito perto de 9 mil milhões de euros no agregado gerido pelos fundos de pensões abertos e fechados do mercado.

Em termos percentuais, o montante alocado a esta classe de ativos representa quase metade do montante investido pelos produtos, nomeadamente 47,8%, e no último trimestre registou um avanço de 5,5%.  As obrigações de taxa fixa são, no entanto, o grande motor dentro do fixed income: valem 36,1% do total investido.

Fundos de obrigações

Embora com um peso ligeiramente inferior nas carteiras, os fundos de investimento acabam por ter também uma simpática preponderância dentro dos produtos. No final do semestre valiam mais de 6 mil milhões de euros nas carteiras, o que contabiliza 33% do investimento total, registando a APFIPP um crescimento trimestral superior a 4%.  Os fundos de ações são os que mais pesam nas carteiras, nomeadamente 14,8%, o que corresponde a 2,7 mil milhões de euros. Destaque para o facto de os fundos de obrigações terem crescido 5,8% de um trimestre para o outro, valendo atualmente nas carteiras 2,1 mil milhões de euros.

O valor alocado pelos fundos de pensões abertos e fechados a liquidez/mercado monetário decresceu no período, num valor acima dos 25%, movimento que fez com o trimestre fechasse com 931 milhões de euros aqui alocados.

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