Fundos de Ações do Brasil voltam a crescer

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weba, Flickr, Creative Commons

A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) já publicou o seu boletim mensal, referente ao mês de setembro, onde o grande destaque vai para a recuperação dos fundos de ações. “Os fundos de ações apresentaram as maiores rentabilidades da indústria no mês, impulsionados pela terceira alta consecutiva do Ibovespa (4,65%), a maior dos últimos três meses”, como se pode ler no relatório mensal da organização brasileira.

420 fundos seguem o índice brasileiro

No mercado brasileiro, existem 420 fundos que seguem o principal índice  brasileiro, Ibovespa, sendo que este 420 fundos apresentam um património líquido de 20,4 mil milhões de reais. Desde do início do ano, o valor das captações líquidas já é maior que os últimos três anos juntos, com cerca de 2,2 mil milhões de reais.

Estes fundos tiveram um rendibilidade em setembro de 3,95%, sendo que estão a perder 4,44% nos últimos doze meses.

Além destes “Ibovespa Activo”, também existem os fundos de categoria “IBrX Ativo”, que no mês passado conseguiram retornos de 4,34%. Ainda assim, há a registar perdas nos últimos doze meses de 4,08%.

As restantes categorias de fundos de ações, também tiveram bons resultados, com destaque para as “ações dividendos” que cresceram 4,32% no mês anterior. No entanto, todas as categorias de fundos de ações estão negativas nos últimos doze meses.

Long and Short somam e seguem

Os fundos Long and Short continuam a ser os primeiros, nos últimos doze meses. A categoria vencedora é a Long and Short Direcional, com ganhos de 7,55%. Logo de seguida aparece a Long and Short Neutro com o valor a fixar-se nos 6,82%.

Os fundos Long And Short Direcional apresentam alguns dados interessantes, como é o caso da média ponderada da rentabilidade se situar nos 11,21% nos últimos doze meses e uma dispersão de 4,43%. Já os Long and Short Neutro são mais modestos, já que apresentam uma dispersão de 3,44% e um média ponderada de 9,75%.