Fundos da Santander AM fecham o primeiro semestre com uma quota de mercado de 13,2%

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victorcuervo, Flickr, Creative Commons

Depois do Banco BPI, foi a fez do Santander Totta apresentar as suas contas ao mercado, referentes ao primeiro semestre do ano. De acordo com o comunicado oficial, o resultado líquido dos primeiros seis meses do ano foi de 196,2 milhões de euros, mais 89,5% do que o valor registado no mesmo período de 2015. “No segundo trimestre do ano, o Banco continuou a ampliar a sua atividade comercial recorrente e a crescer organicamente, tendo a sua carteira de crédito a empresas, e os depósitos, crescido, respetivamente, 1,2% e 2,5% face ao trimestre anterior", referiu António Vieira Monteiro, Presidente Executivo do Banco Santander Totta em comunicado. Em termos comerciais, sublinhou ainda "o crescimento de 1.430 milhões de euros nos depósitos no Banco desde o início do ano, e o aumento de 66,5% dos novos créditos à habitação, em termos homólogos”.

Quota dos fundos mobiliários foi de 13,2% no mercado nacional

No final da primeira metade do ano, “a quota de mercado dos Fundos de Investimento Mobiliários (FIMs) foi de 13,2%, numa conjuntura marcada por grande volatilidade nos mercados financeiros”, refere a entidade. Este valor é mais baixo do que os 16,9% registados no período homólogo. Em termos monetários, os fundos de investimento comercializados pelo banco ascendiam a 1.514 milhões de euros de ativos sob gestão no final de junho.

A entidade destaca, também, a “fusão do Fundo de Investimento Santander Multiobrigações com o Fundo de Investimento Santander Multicrédito, cujos ativos sob gestão ascendiam, no final de junho, a cerca de 79,5 milhões de euros” e ainda o “vencimento dos Fundos Especiais de Investimento, Santander Ibérico Premium e Santander Premium Julho 2012, no valor total de 64 milhões euros”.

Relativamente aos recursos de clientes fora de balanço, estes caíram 13,7%, face ao mesmo período de 2015, para um valor a rondar os 4.380 milhões de euros.

Comissões em crescimento

As comissões líquidas cresceram na primeira metade de 2016, face ao período homólogo, para mais de 158,5 milhões de euros. Em termos percentuais este crescimento situou-se em mais de 18,6%, já que no ano passado o valor atingiu 133 milhões de euros.