Fundos da Optimize em destaque entre os flexíveis

vento_
Thomas Hawk, Flickr, Creative Commons

“Fundos que não assumem qualquer compromisso quanto à composição do património nos respectivos documentos constitutivos”. Esta é a definição presente na Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios – APFIPP – para os fundos flexíveis.

De acordo com esta entidade são cerca de duas dezenas, os produtos que compõem este segmento e que nos doze meses anteriores a 24 de julho registam uma rendibilidade média de cerca de -0,5%. Entre os fundos com melhor comportamento nesse período, destacam-se dois que são geridos pela mesma entidade e que ocupam os lugares cimeiros do ranking: o Optimize Investimento Activo e ainda o Optimize Europa Valor. Em ambos os produtos geridos pela Optimize Investment Partners, a rendibilidade a um ano é superior a 10%.

O primeiro fundo da lista regista nos últimos doze meses, anteriores a 24 de julho, uma rendibilidade de 13,87%. No final de julho o produto geria cerca de 11 milhões de euros com a maior posição em carteira (no final de junho) a pertencer ao produto iShares Euro Government Bond 1-3yr, da iShares, que saiu galardoado dos últimos Morningstar Awards como o Melhor Fundo Estrangeiro de Obrigações Curto Prazo Euro.

Este fundo da iShares também é o maior investimento em carteira do Optimize Europa Valor. A Sanofi, a NOS e a Exxon fazem parte das restantes maiores posições em carteira do Optimize Investimento Activo enquanto que no segundo fundo da casa encontramos a NOS, a Swiss e ainda a Munchener Ruck.

O top 3 dos fundos flexíveis mais rentáveis nos últimos doze é fechado com o BPI Global. O fundo é gerido pela BPI Gestão de Activos e no final de junho geria mais de 83 milhões de euros. Em termos de rendibilidade, no período em análise, o fundo apresenta ganhos de 5,83% com dívida soberana de países como Espanha, Itália e Alemanha a serem os principais investimentos em carteira.

Com uma rendiiblidade de 5,48% surge, na posição seguinte, o NB Plano Dinâmico. A gestão deste produto está a cargo de Susana Vicente da GNB Gestão de Ativos.O fundo gere cerca de 5 milhões de euros e os maiores investimentos que tem em carteira pertencem a títulos de dívida soberana de países como Alemanha, Itália, Portugal e Espanha, além de outros fundos de investimento da própria casa.

Os fundos com rendibilidades positivas nos últimos doze meses

para aumentar

Fonte: APFIPP no dia 24 de julho