Fundos da BPI Gestão de Activos lideram no primeiro semestre

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GuilleDes, Flickr Creative Commons

Nos primeiros seis meses do ano tivemos de tudo um pouco. A enorme volatilidade no início do 2016 levou os mercados financeiros para níveis pouco favoráveis e mais recentemente foi o referendo realizado no Reino Unido que aumentou o batimento cardíaco entre os investidores.

Por exemplo, o PSI-20 no primeiro semestre do ano apresenta uma desvalorização superior a 16%. Analisando, em euros,  entre os vários índices MSCI, aquele que mais cresceu – entre os mercados desenvolvidos - foi o que representa o mercado da Nova Zelândia, com um crescimento de quase 13%. Já entre os mercados emergentes, o maior destaque vai para a América do Sul, com o MSCI Brazil a valorizar mais de 41%, sendo apenas superado pelo MSCI Peru com ganhos, em euros, de 45%.

Entre as quase duas centenas de fundos nacionais, aquele que mais valorizou nos primeiros seis meses do ano foi o BPI Metais Preciosos que é da responsabilidade da BPI Gestão de Activos. No período em questão atingiu uma valorização de 53,63% e tinha, no final de maio, quase 4 milhões de euros em ativos sob gestão. Trata-se de um fundo fechado que tinha, no final de maio, o seu maior investimento realizado no Sprott Physical Gold Trust, um Closed-End Trust da Sprott Asset Management.

Brasil muito atrativo

Surgem, nos lugares seguintes, mais dois fundos da BPI Gestão de Activos que investem no mesmo mercado: o brasileiro. Com ganhos, em euros, de 47,17% vem o BPI Brasil Valor seguido do BPI Brasil com uma valorização de 34,70%. Ambos os produtos focam o seu investimento no país canarinho, tendo aproveitado da melhor forma as subida do Ibovespa de 18%, em moeda local.

Além destes dois produtos da BPI Gestão de Activos, encontramos ainda mais um duo de fundos que investem no mercado brasileiro. Da GNB Gestão de Ativos figura o NB Brasil que fechou o primeiro semestre com ganhos de 22,37%, em euros; sendo seguido do Banco BIC Brasil, da Dunas Capital, com uma rendibilidade de 11,73%.

Matérias-Primas em alta

O outro fundo que regista uma rendibilidade superior a 10% no primeiro semestre do ano, em euros, é o Caixagest Matérias Primas que é da responsabilidade da Caixagest. No período em questão atinge ganhos de 11,90% e tinha, no final de maio, um património superior a 3,5 milhões de euros. Na última apresentação realizada em Lisboa pela Schroders, Matthew Michael, product manager de dívida de mercados emergentes e commodities da entidade, afirmou que “as commodities resultam bem num contexto inflacionário, visto que sendo um componente importante do cabaz de preços, formam a própria inflação”.

Os dez fundos mais rentáveis no primeiro semestre

Rendibilidade 1 semestre 2016

Fonte: Morningstar no final do primeiro semestre de 2016. Rendibilidades em euros.